Natureza

Plantas tóxicas | As 10 espécies mais belas e perigosas!

Plantas tóxicas
Escrito por Rafael Rodrigues
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Plantas tóxicas. As Plantas tóxicas são mais normais do que se pode pensar. Surpreendentemente, algumas das espécies mais apreciadas por entusiastas de jardinagem apresentam perigos, mas isso não significa que você deva evitar tê-las em sua casa.

Com atenção e, principalmente, conhecimento, é possível identificar sem dificuldades uma espécie de planta venenosa. Deseja obter mais informações sobre o assunto? Continue a leitura e descubra dez plantas tóxicas.

Plantas tóxicas | As 10 espécies mais belas e perigosas!

1. Comigo-ninguém-pode

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Partes tóxicas: folhas, caule e seiva.

Principais sintomas: irritação, inchaço, vômitos, diarreia e sangramentos.

O próprio nome desta planta sugere que ela não é inofensiva! A comigo-ninguém-pode é amplamente cultivada em lares de todo o Brasil devido ao seu apelo ornamental. Além disso, é de fácil cuidado, sendo uma escolha popular para jardineiros iniciantes.

Contudo, ao apreciar a beleza da comigo-ninguém-pode, é crucial agir com precaução. Essa planta apresenta um elevado nível de toxicidade, resultando em diversos efeitos adversos. O principal desafio reside na presença de oxalato de cálcio nas folhas.

Essa substância age como uma pequena lâmina, causando irritação, inchaço e pequenos sangramentos ao penetrar nas células. Quando ingerida, pode resultar em problemas mais graves.

O maior risco está associado a animais de estimação e crianças pequenas. Portanto, se há bebês ou companheiros de quatro patas em casa, é essencial estar atento, pois esta é uma das plantas venenosas para cães, gatos e crianças.

2. Saia-branca

Partes tóxicas: folhas, flores, frutos, caule e sementes.

Principais sintomas: taquicardia, confusão, agitação, febre e dificuldade de locomoção.

Embora tenha um nome que pode parecer mais inofensivo, a saia-branca não deve ser subestimada! Essa espécie é altamente perigosa e a ingestão de suas partes pode resultar em sérios efeitos adversos.

Conhecida também como trombeteira, essa planta tóxica se destaca por suas belas flores brancas, que, ao crescerem de forma pendente, lembram pequenas saias — daí o nome popular.

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A saia-branca contém substâncias que afetam o sistema nervoso, podendo causar paralisia, taquicardia, febre, diarreia e alucinações. Os efeitos se manifestam apenas quando há ingestão, tornando-a uma planta tóxica para gatos, cães e outros animais de estimação.

3. Lírio-do-vale

Partes tóxicas: folhas, flores, frutos, caule e sementes.

Principais sintomas: erupções cutâneas, dores abdominais e redução da frequência cardíaca.

Este é um exemplo de planta venenosa natural originária da região mediterrânea. O lírio-do-vale destaca-se por sua aparência bela e delicada, com pequenas flores pendentes, brancas e redondas, o que lhe confere grande valor ornamental. É frequentemente utilizado em buquês e arranjos florais.

Apesar de sua aparência delicada, o lírio-do-vale representa um considerável perigo. A planta contém altas concentrações de cardenolídeos, um tipo de esteroide que pode causar problemas em vários órgãos, incluindo o coração.

A ingestão dessa planta pode resultar em dores abdominais, visão turva, erupções cutâneas e redução da frequência cardíaca. Embora não seja comum encontrar o lírio-do-vale em jardins brasileiros, ainda é possível vê-lo em alguns arranjos festivos.

4. Espirradeira

Partes tóxicas: folhas, galhos e flores.

Principais sintomas: dores abdominais, vômitos, diarreia, taquicardia e sonolência.

A espirradeira é uma planta bastante presente no Brasil, especialmente em parques e praças. Originária do Norte da África, conquistou território no país devido à sua beleza e fácil manutenção. Também é conhecida pelos nomes de oleandro, loureiro-rosa ou flor-de-são-josé, destacando-se por suas flores delicadas em tonalidades de rosa claro.

Essa planta contém duas substâncias altamente tóxicas: a oleandrina e a neriantina. Se ingerida, pode resultar em uma séria intoxicação, manifestando-se através de vômitos, diarreia, irritações e aumento da frequência cardíaca.

O risco é especialmente relevante para os tutores de animais de estimação. Como a espirradeira é uma das plantas tóxicas para animais comumente encontradas em parques, é crucial estar atento durante os passeios e brincadeiras.

5. Bico-de-papagaio

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Partes tóxicas: folhas e seiva

Principais sintomas: irritação, vermelhidão, inchaço, vômitos e diarreia.

Com uma marcante coloração vermelha e um encantador formato de estrela, essa planta é amplamente popular no Brasil, especialmente durante o período de Natal.

Conhecida também como flor-de-natal ou flor-de-páscoa, ela forma pequenos arbustos que se proliferam facilmente em jardins e quintais.

Quando cultivada em vasos, sua durabilidade é menor, sobrevivendo bem por até seis semanas. A substância leitosa presente no bico-de-papagaio é tóxica, e o contato com a pele pode resultar em irritação e vermelhidão. Se ingerida, essa substância provoca sintomas ainda mais severos, como vômitos e diarreia.

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6. Caládio

Partes tóxicas: folhas e caules.

Principais sintomas: irritação, inchaço, vômitos, diarreia e sangramentos.

Originário da América do Sul, o caládio é comumente encontrado em diversas regiões do Brasil. Suas folhas longas e largas exibem uma coloração verde com centro avermelhado, além de pintinhas brancas que acrescentam um charme especial a essa espécie. Sua presença é frequente em gramados, parques e praças.

Semelhante a outras plantas mencionadas, o caládio contém oxalato em suas folhas e caules. A ingestão dessa substância pode provocar irritação, inchaço, distúrbios intestinais e, em casos mais graves, até sangramentos.

Vale ressaltar que ele figura entre as plantas tóxicas para animais, exigindo especial atenção nesse contexto.

7. Coroa-de-cristo

Partes tóxicas: seiva

Principais sintomas: irritação, vermelhidão e inflamação.

Esta planta é bastante comum em jardins, parques e áreas comunitárias. Seu caule é rígido e espesso, caracterizado pela presença de numerosos espinhos. Devido ao seu aspecto pouco convidativo, é frequentemente utilizada para delimitar espaços entre quintais e jardins.

A coroa-de-cristo exibe pequenas flores em tons de vermelho ou amarelo, proporcionando um charme único. Quando o caule sofre algum impacto, como um corte, libera uma seiva tóxica e leitosa. Essa substância contém ésteres de forbol, um componente que pode causar irritação.

Os riscos associados à coroa-de-cristo na pele não são tão significativos, mas se entrar em contato com os olhos ou a boca, podem surgir sérias consequências, como sangramento, vômito e diarreia.

8. Mamona

Partes tóxicas: folhas, frutos e sementes.

Sintomas: náuseas, vômitos, diarreia e confusão mental.

Esta espécie é bastante comum em diversas regiões do país, especialmente em cidades do interior. Originária do Norte da África, apresenta um porte médio e folhas de grande tamanho em tonalidade verde clara. No entanto, a característica mais marcante da mamona é seu fruto, que, com espinhos flexíveis, assemelha-se a uma pequena bolinha de brinquedo.

Devido à sua aparência lúdica, crianças e animais de estimação frequentemente brincam com essa planta. Contudo, a semente da mamona é extremamente perigosa devido ao elevado nível de toxicidade. A principal substância responsável por isso é a ricina, que interfere no adequado funcionamento das células.

O óleo de mamona, também conhecido como óleo de rícino, é utilizado como laxante em determinadas situações. Em quantidades elevadas, pode resultar em náuseas, vômitos, confusão mental, entre outros sintomas. Portanto, é essencial estar alerta para os perigos associados à mamona.

9. Antúrio

Partes tóxicas: caules, folhas e flores.

Sintomas: irritação, inchaço, vômitos e diarreia.

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O antúrio é outra planta bastante difundida, comumente encontrada em diversas regiões do Brasil. Sua inflorescência vermelha, destacada por uma delicada haste dourada no centro, é a característica marcante desta planta!

Por ser uma espécie adaptável a ambientes de meia-sombra, tornou-se popular em diferentes locais, sendo uma escolha comum entre jardineiros iniciantes. Apesar de sua popularidade, muitas pessoas desconhecem que o antúrio está incluído na lista de plantas tóxicas!

Tanto as folhas quanto as flores contêm oxalato de cálcio, uma substância conhecida por causar irritação. Embora a quantidade presente seja menor em comparação com outras espécies, é crucial manter a atenção. Como faz parte da lista de plantas tóxicas para cães, gatos e outros animais de estimação, é fundamental tomar precauções.

10. Copo-de-leite

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Partes tóxicas: caules, folhas e flores.

Sintomas: irritação, inchaço, vômitos e diarreia.

O copo-de-leite é outra espécie que conquistou espaço nos lares brasileiros, encantando por sua beleza delicada. Possui cálices firmes e alongados, com uma bela flor branca na extremidade e uma haste dourada no centro. Sua atratividade estética faz com que seja amplamente utilizada em paisagismo e decoração de interiores.

Entretanto, semelhante a outras plantas tóxicas, o copo-de-leite contém oxalato de cálcio. Se ingerido, pode resultar em inchaço, irritação, vômitos e diarreia. Portanto, é crucial tomar precauções ao lidar com essa planta em ambientes domésticos.

O que fazer caso ocorra uma intoxicação

Entender quais são as principais espécies de plantas tóxicas é a melhor maneira de se precaver, protegendo tanto você quanto sua família! No entanto, acidentes podem ocorrer eventualmente. Nesse caso, é crucial buscar atendimento médico de emergência o mais rapidamente possível.

Algumas das plantas mencionadas nesta lista apresentam complicações sérias que podem impactar a saúde de crianças, animais de estimação e até mesmo adultos.

Especialistas alertam que as conhecidas “receitas caseiras”, facilmente disponíveis na internet, representam um risco ainda maior para a saúde, uma vez que carecem da supervisão de um profissional médico.

Sobre o Autor

Rafael Rodrigues

Olá me chamo Rafael Rodrigues e sou o criador do site Isto é Curioso.
Sinta se a vontade para expandir seus conhecimentos e conhecer as melhores curiosidades.

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