Deborah Gail Stone tinha apenas 18 anos quando tragicamente perdeu a vida no Disneyland Resort em Anaheim, Califórnia.
Embora a Disneyland seja “O Lugar Mais Feliz do Mundo”, os parques temáticos também foram palco de muitas tragédias ao longo dos anos.
O macabro tema voltou a ser destaque recentemente, após a ação judicial por morte injusta movida pelo viúvo Jeffrey J Piccolo, quando sua esposa sofreu uma reação alérgica fatal após comer em um restaurante no Disney Springs.
A História Deborah Gail Stone e sua Tragica na Disneyland
Embora a maioria de nós tenha memórias mágicas de nossas visitas às atrações lendárias, nem todos têm a mesma sorte.
Deborah Gail Stone, de Santa Ana, conseguiu um emprego como recepcionista no Disneyland Resort em Anaheim, Califórnia, em 1974.
Isso aconteceu logo após ela se formar no ensino médio, para que pudesse ganhar um dinheiro extra antes de seguir para a faculdade.
A jovem Deborah Gail Stone de 18 anos foi incumbida de cumprimentar os visitantes à medida que entravam na recém-aberta atração “America Sings”, que substituiu “Walt Disney’s Carousel of Progress” quando foi transferida para o Magic Kingdom.
Era essencialmente um teatro rotativo, que girava no sentido anti-horário, onde o público assistia a um elenco de animais animatrônicos cantando músicas de várias épocas da história dos Estados Unidos.
O edifício que abrigava o America Sings tinha um anel externo de seis áreas de assentos, todas conectadas por paredes divisórias, que se moviam a cada quatro minutos conforme o show avançava.
Os fãs da Disney ficaram empolgados com a nova adição ao parque de Anaheim após sua abertura – mas, em 8 de julho de 1974, apenas nove dias após o primeiro show do America Sings, a tragédia aconteceu.
Acredita-se que a cadeia de eventos mortais que custou a vida de Deborah Gail Stone tenha ocorrido durante o intervalo de 45 segundos, no final de cada apresentação de 24 minutos, para permitir que o público saísse.
Relatórios da época explicam que a jovem cumprimentava o próximo grupo de espectadores através de um microfone antes que o anel externo da atração America Sings girasse, levando a audiência até a primeira cena do show.
Por volta das 23h, acredita-se que Deborah Gail Stone tenha se aproximado demais da área entre a parede rotativa e a parede fixa do palco, ficando presa entre elas de alguma forma.
As circunstâncias exatas de sua morte permanecem um mistério, já que não se sabe como ela acabou ficando presa no espaço.
No entanto, a jovem funcionária da Disneyland sofreu uma das piores mortes imagináveis, sendo horrivelmente esmagada entre as duas paredes.
Os espectadores que estavam acomodados para o próximo show do America Sings supostamente acharam que os gritos de terror de Deborah faziam parte da apresentação – embora um membro da plateia tenha percebido que algo mais sinistro estava acontecendo.
Embora outros membros da equipe tenham sido alertados, quando chegaram ao local, já era tarde demais para salvar a jovem de 18 anos.
Um artigo produzido na época pelo The Los Angeles Times contou como Daniel Robison, um membro da Força Aérea dos EUA, estava na primeira fila de um teatro adjacente com sua família quando o incidente ocorreu.
O pai contou aos investigadores que presenciou o que ele pensou ser uma criança sendo arrastada entre as duas paredes, enquanto ouvia um grito aterrorizante.
Após a chocante morte de Deborah, a Disney iniciou uma investigação sobre o incidente e fechou imediatamente a atração America Sings – no entanto, ela foi reaberta apenas três dias depois, em 11 de julho de 1974.
Luzes de segurança foram instaladas pelos operadores, enquanto as paredes dentro da atração rotativa foram trocadas por versões que se quebravam, para que houvesse a possibilidade de escapar caso um acidente semelhante acontecesse.
Os pais de Deborah supostamente entraram com uma ação judicial contra a Disneyland após sua morte, o que teria resultado em um “pequeno acordo” para eles.
O America Sings acabou fechando definitivamente em 10 de abril de 1988.
E ai o que achou dessa história triste? Infelismente tragédias não escolhe hora ou lugar para acontecer.
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